quarta-feira, 31 de julho de 2019

5 carreiras que estão em alta no mercado digital



1. Digital Marketing:
Tá, não é uma profissão assim tão nova. Mas é a bola da vez! Segundo levantamento da PageGroup (empresa de recrutamento de executivos), a área responsável pela promoção da marca por meio das mídias digitais segue bombando em 2019. 
E isso acontece em todos os níveis: do analista (cuja remuneração varia entre R$ 2.000 e R$ 4.000), que deve atrair novos clientes e manter relacionamentos, ao gerente de performance (com salário de até R$ 15 mil), responsável, principalmente, pelo direcionamento dos investimentos do business, baseando-se nas análises dos resultados das ações anteriores. 
Dica de ouro para prosperar na área: conheça bem seu público. “As ações nas redes precisam fazer o seguidor se sentir da ‘turma da marca’. Só assim vai despertar nele o desejo de compra e, posteriormente, fidelizá-lo”, explica Ju Ferraz, diretora da empresa de live marketing Holding Clube.

2. Community Manager:
Interagir com os grupos online: essa é a descrição do gerente de comunidade, carreira super em alta neste ano. Nunca ouviu falar? Saiba que este é o profissional que se comunica diretamente (respondendo uma postagem no Instagram da marca, por exemplo) ou indiretamente (criando ações de engajamento para a mesma) com clientes, influenciadores e seguidores. 
Com salário inicial de R$ 3.000, ele também faz a conexão entre as áreas de conteúdo, marketing e desenvolvimento de produto, explicando necessidades do cliente e virais da internet que nem sempre estão claros para toda a equipe. “O community manager tem que ter habilidade para lidar com pessoas e um texto excelente – uma vez que vai informar majoritariamente pela forma escrita. Também precisa estar sempre a par das inovações tecnológicas e conseguir gerir situações inesperadas, como ataques digitais e críticas negativas”, afirma Flávia Goulart Pereira, líder da área de Parcerias de Comunidade do Facebook na América Latina.

3. Mobile:
Os profissionais de TI puxaram a demanda das inovações em 2018 e seguem surfando uma onda boa. Segundo a PageGroup, a área de desenvolvimento mobile (cuja remuneração pode chegar a R$ 17 mil) ainda tem muito a crescer, uma vez que a maioria dos serviços do mundo analógico continua migrando para o digital e, pela primeira vez, em julho de 2018, o uso exclusivo de celular para acessar a internet ultrapassou o uso misto (celular + computador). 
Os desenvolvedores back-end (que fazem melhorias na programação do site) e os front-end (que cuidam do layout, tudo aquilo que vemos e clicamos) também estão em alta e devem encontrar vagas sobretudo em fintechs – as startups de investimento, como Banco Neon e Nubank. O salário na área varia entre R$ 7.000 e R$ 13 mil.

4. Produtor de vídeo:
Que o mundo está praticamente 100% digital e visual nós já sabemos (e o sobrinho pequeno que não sai do YouTube está aí para confirmar). Profissionais dedicados a elaborar roteiro + manipular equipamentos + captar + editar são cada vez mais procurados. 
O número de canais com mais de 1 milhão de inscritos na América Latina aumentou 90% em 2018 e, no Brasil, 800 canais atingiram a mesma marca, segundo levantamento do YouTube. 
Tem mais: de acordo com o LinkedIn, o streaming de vídeo (tipo a Netflix) já representa 70% de todo o tráfego na internet (uau!). O salário médio do produtor de vídeo é  R$ 3.400, diz a estimativa da agregadora de dados do mercado Love Mondays.

5. Advogado Digital:
Se em algumas áreas ser multitask é valorizado, em outras, focar em uma expertise é o caminho. Não vai faltar trabalho para o advogado especializado em direito digital em 2019. 
O profissional, com remuneração entre R$ 4.000 e R$ 7.000, é requisitado na resolução de crimes cibernéticos, tais como o uso indevido de imagens, o roubo de informações, o vazamento de fotos e o cyberbullying. 
Está na faculdade ou já atua como advogado e se interessou? Há tanto especialização em direito digital e das telecomunicações, quanto pós-graduação em direito digital e compliance.


Fonte: Rio Vagas

Sinais para ficar atento antes de aceitar uma oferta de trabalho


Você se depara com uma oferta de trabalho interessante, mas, fica com receio aceitar a oportunidade por causa de alguns detalhes antes, durante ou depois da entrevista, talvez essa oferta de trabalho tenha um bom salário, uma função que você almeja e um desafio do tamanho ideal, mas, alguns alarmes soam no seu radar ao investigar melhor a empresa, o anúncio de vaga e o ambiente organizacional.
Então você se pergunta: será que devo aceitar? Para responder, é melhor pensar no longo prazo e saber exatamente onde você está pisando antes de tomar qualquer decisão.

Você sabe que não é tão fácil receber uma boa oferta de trabalho. Combinar as suas capacidades com a necessidade de uma empresa requer paciência, preparo e sabedoria do que se espera do mercado.

O salário realmente pesa na decisão, mas, você não pode se ater só a ele na hora de decidir. 

1. Descrição confusa da vaga:
É o primeiro ponto que exige sua atenção. Se você não sabe exatamente as funções e demandas daquele trabalho, é porque a empresa também não tem certeza do quanto precisará de você.
Essa imprecisão pode significar apenas um desleixo ou problemas maiores, como desorganização estrutural da empresa, uma ocasional sobrecarga de funções e até o deslocamento do colaborador para áreas distantes de suas habilidades e capacidades.

2. Pressa da empresa para ocupar uma função:
Esse ponto precisa ser analisado com cuidado. Não é sempre que a urgência da contratação tem caráter negativo, mas vale a pena considerá-la com calma.
Imagine receber um e-mail minutos depois de sua candidatura perguntando se você pode se deslocar no mesmo dia para outra cidade para a entrevista de emprego. Ou se durante a primeira conversa telefônica você fica sabendo que já está contratado e que precisa sair correndo do emprego no qual se encontra no momento. Essa pressa pode ser resultado de falta de planejamento, de alta rotatividade de funcionários e de demandas grandes demais para a capacidade organizacional.
Portanto, antes de dizer “sim” tente visualizar esses riscos. E não deixe de fazer perguntas por medo ou receio de que sejam mal interpretadas.

3. Ambiente inadequado:
Como você sabe, o ambiente corporativo é muito importante para a satisfação e para a motivação no dia a dia. Então, se você é recebido em um escritório com gritaria, desordem, sujeira, bagunça e caos, é melhor tomar cuidado.

4. Cargas de trabalho excessivas:
Manter a produtividade em alta e se dedicar ao máximo a projetos importantes para a empresa pode ser extremamente recompensador. Mas, quando o seu entrevistador se gaba do fato de seus funcionários sempre cumprirem horas extras ou cargas elevadas de trabalho, desconfie. Cedo ou tarde, todo mundo percebe que negligenciar a vida pessoal e se focar apenas no trabalho não é o melhor caminho, então, se o gestor do negócio ainda acha que a vida de todos os funcionários deve revolver em torno da empresa, você tem um problema à vista.

5. Falta de respeito ao funcionário:
Mais do que oferecer um salário competitivo, a empresa também tem de mostrar que trata seus funcionários com respeito e igualdade. Imagine ouvir, em uma entrevista, que “mulher não pode ser chefe”, por exemplo, ou qualquer outro tipo de discriminação, comentário preconceituoso e ofensivo. 
Provavelmente, esse tipo de atitude não é apenas um sinal, mas uma conduta recorrente na empresa. E, nesse caso, você corre um sério risco se aceitar trabalhar nesse ambiente.

6. Salário abaixo da realidade do mercado:
O gestor diz que a empresa está crescendo muito, mas o salário oferecido não é bom e não há compensação em benefícios, jornada mais flexível, sequer um regime de home office ocasional. Nessas condições, no momento da entrevista, desconfie da promessa de que o futuro será melhor.
Existe uma grande chance de que a empresa não valoriza sua equipe. E que, em um lugar assim, você terá enorme dificuldade para crescer e atingir seus objetivos como profissional.

7. Salário muito mais alto do que a média:
Todo mundo quer ser valorizado, mas sempre é bom desconfiar quando a proposta parece boa demais para ser verdade. Às vezes, um salário muito mais alto do que a média do mercado serve para encobrir uma série de fatores aos quais a empresa não quer que você preste atenção.
Imagine que você detecte muitos dos sinais apresentados nessa relação. Nesse caso, talvez o salário realmente tenha que ser mais alta, para compensar e persuadir alguns candidatos.
Por isso, é bom ficar claro que a ocorrência de um ou mais desses sinais não significa que você deva recusar a oferta de trabalho, e sim que você precisa encarar a realidade como ela é, sem aceitar uma condição de olhos fechados.


Sinais positivos em uma oferta de trabalho
Agora que você já sabe quais são os sinais negativos detectáveis em uma vaga de emprego ou no primeiro contato com a empresa, que tal conhecer o lado positivo dessa equação?
Da mesma maneira em que existem empresas despreparadas para o momento, existem as que respeitam os candidatos e apostam em uma relação mais justa e transparente.

Quanto mais positiva for a cultura empresarial, maior a probabilidade de você se sentir valorizado e útil. Quando o bem estar da equipe é uma preocupação real dos gestores, o ambiente de trabalho se torna muito melhor.

Aqui vão 11 sinais que indicam que você está no lugar certo:

  • Alto índice de candidatos para a vaga
  • Benefícios realmente interessantes (além de plano de saúde)
  • Baixa rotatividade de empregados
  • Funcionários de bom humor
  • Equipe em sintonia
  • Boa organização de prazos, tarefas e escritório
  • Processo seletivo bem delineado e estruturado
  • Clareza na condução da seleção
  • Precisão na divulgação da vaga
  • Ações sociais praticadas pela empresa
  • Salário condizente com a função e com o mercado


Fonte: Rio Vagas