sábado, 29 de fevereiro de 2020

Você sabe elaborar um bom currículo?


Faça o teste e descubra se você sabe fazer o currículo que será notado pelo recrutador, click no link a seguir e descubra: Rio Vagas

Não se saiu bem? Confira as dicas:

01. Atualizando o currículo:
O ideal é atualizar toda vez que você fizer algum curso. Também é importante revisar sempre antes de se candidatar a uma vaga, lembrando de ressaltar os cursos e experiências que tem relação com o cargo pretendido.

02. Qualidades:
Qualidades como pontual, criativo, gosta de trabalhar em equipe, proativo, etc, são clichês que os empregadores já estão cansados de ler em currículos, se essas forem realmente características sua, você pode colocá-las no currículo, mas, precisa demonstrar que as possui através da descrição de suas atividades anteriores e os resultados obtidos.

03. Tamanho do currículo:
Se você possui muitas experiências e cursos, experimente colocar somente o que é relevante para o cargo que você quer ocupar, dificilmente ultrapassará as duas páginas.

04. Revisão:
O correto é sempre revisar seu currículo cada vez que for se candidatar a uma vaga. Assim você pode destacar as experiências e competências que mais combinam com a descrição do cargo.

05. Experiência profissional:
Descrever suas atividades não é um erro, mas, você vai deixar seu currículo mais interessante se também descrever os resultados positivos que conquistou.

06. Idiomas:
O melhor é sempre comprovar seu nível de proficiência, jamais diga que fala/escreve um idioma, se não for verdade.

07. Redes sociais:
Estamos, claro, falando do currículo online, não do impresso, muitas empresas atualmente mantém bancos de currículos em seu sites, por isso você pode colocar links das redes nesses casos, mas, tenha cuidado com o que publica!

08. Foto:
Não é preciso colocar foto em seu currículo.

09. Documentos:
Também não é preciso colocar número de documentos no currículo.

10. Cursos:
Coloque apenas os cursos relevantes para o cargo pretendido.

11. Seja objetivo:
Tanto na parte visual do seu currículo, quanto nas informações que você coloca, procure sempre ser o mais objetivo possível.


A frase “O mapa não é o território” representa um dos pressupostos da Programação Neurolinguística, as pessoas tem a impressão que essa frase veio de Richard Bandler e John Grinder, criadores da PNL, mas isso não é verdade. 

A frase surgiu com um contador polonês chamado Alfred Korzybski, na primeira metade do século 20, Korzybski pregava que, na verdade, não tínhamos um contato direto com a realidade e, por essa razão, nosso mapa (percepção da realidade) não representaria o território (realidade). 

Ele dizia que a realidade externa de uma pessoa é identificada por meio dos seus filtros mentais. Estes são o que identificam o que é relevante e o que não é relevante para criarmos nossa representação interna daquilo que vivemos, sua conclusão é bem razoável porque, de acordo com o modelo do átomo apresentado pela física, as coisas ao nosso redor estão repletas de vazio se forem avaliá-das em um nível subatômico. 

O modelo de átomo prova que grande parte da realidade que experimentamos através dos nossos 5 sentidos é simplesmente vazia. Porém, nosso cérebro, ao interagir com a realidade, não percebe isso, para o nosso cérebro, esse vazio simplesmente não existe.

Como percebemos a realidade? 

Por meio de nossos sentimentos, experiências passadas e crenças, percebemos a realidade externa, de acordo com nossa percepção, vamos criando mapas da realidade, que são a representação interna que temos dos acontecimentos. As pessoas são diferentes, cada uma delas tem uma experiência de vida diferente, que as levou a criação de mapas mentais distintos. 

Certamente você já ouviu falar daquela brincadeira que mostra um copo preenchido de água pela metade, algumas pessoas vão falar que o copo está meio cheio e outras vão dizer que o copo está meio vazio, por meio do pressuposto de que o mapa não é território, entendemos que grande parte dos conflitos que temos com as pessoas, vem da nossa comunicação.

Às vezes, usamos o nosso mapa da realidade e não tentamos entender o mapa do sujeito, quando entendemos isso, nossos relacionamentos melhoram.


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Palavras mais poderosas em uma entrevistas de emprego

A escolha certa de palavras pode valorizar suas habilidades e experiências, ampliando suas chances de conseguir um emprego



Se você está se perguntando que diferença uma palavra pode fazer, considere essas duas respostas:
  • “Ajudei a criar ideias para campanhas em meu cargo anterior”
  • “Gerei ideias que foram usadas em campanhas bem-sucedidas em meu cargo anterior”
Qual dessas duas respostas causará uma melhor impressão? Ambas são satisfatórias, mas, uma delas transmite realizações significativas, na primeira resposta, a palavra “ajudei” é vaga, para um entrevistador, isso poderia significar que você apresentava boas ideias, mas, também poderia significar que você era um participante quase silencioso em uma teleconferência para discutir a campanha, já segunda resposta, substitui “ajudei” por “gerei“, que é uma opção mais ativa, além disso, o uso do adjetivo “bem-sucedidas“,  explicita que o candidato não dava apenas ideias, mas boas ideias, que foram postas em prática com sucesso.

Suas palavras durante uma entrevista transmitirão uma impressão sobre você e sobre suas habilidades, portanto, ao praticar sua próxima entrevista, tenha em mente a escolha de palavras. Separamos cinco grupos de palavras e frases que você pode integrar às suas respostas:

1. Responsabilidade:
Durante uma entrevista, é sempre bom demonstrar que você é responsável, você quer mostrar aos empregadores que está pronto para o cargo e não apenas executará suas funções, como também o fará dentro do prazo e nos padrões estabelecidos. 
  • Realizar
  • Coordenar
  • Detalhista
  • Eficaz
  • Eficiente
  • Prático
  • Cumpriu o prazo
  • Satisfaz os pedidos do cliente
  • Na hora
  • Organizar
  • Preparar
  • Providenciar
  • Reorganizar
  • Resultado
  • Solucionar
  • Apoio/suporte
  • Jogar pela equipe
2. Palavras que refletem os valores da empresa:
Quer mostrar ao empregador que você se encaixa na empresa? Utilize sinônimos de palavras que a empresa usa para se descrever. Mesmo que os entrevistadores não percebam conscientemente, isso causará uma impressão sutil e positiva. É bom usar sinônimos (quando possível), no lugar da própria palavra, para não soar como se você tivesse memorizado a descrição da empresa.
Se você sabe de qual empresa é o processo seletivo que você está concorrendo, é importante pesquisar sobre a organização e demonstrar isso na entrevista, examine, por exemplo, o site da empresa e a página “Sobre nós”, assim como as redes sociais.

3. Paixão:
Uma das coisas que os entrevistadores tentam descobrir é se você só vai aparecer, cumprir seu horário e fazer o trabalho determinado, ou se você realmente se preocupa em executar suas funções da melhor maneira. As pessoas que estão realmente interessadas obtêm resultados superiores e podem sugerir ideias que melhoraram aspectos da empresa. 
  • Entusiasmado
  • Interessado
  • Apaixonado
  • Motivado
4. Liderança:
Você passará por uma entrevista para um cargo de liderança? Nesse caso, é particularmente importante usar verbos ativos e fortes. Mostre como você liderou equipes e projetos e assuma os resultados e conquistas.
  • Acelerar
  • Realizar
  • Construir
  • Coordenar
  • Entregar
  • Desenvolver
  • Eu lidei com…
  • Iniciativa
  • Inovação
  • Negociar
  • Plano, planejar, planejamento
  • Resolver
  • Supervisionar
As melhores palavras para usar em sua resposta dependem do tipo de cargo que você procura, se você está se candidatando a um emprego como assistente ou auxiliar, por exemplo, você deve incorporar palavras que mostram que você é responsável, focado e obtém resultados (como as do primeiro item), e se concentrar menos em palavras que enfatizam suas habilidades de liderança.

5. Jargões da indústria:
Cada indústria/profissão tem seus próprios jargões, usados e entendidos só por quem compartilha a área, utilizá-los durante entrevistas cria uma certa familiaridade entre você e o entrevistador, para usar o jargão, é claro, você terá que entendê-los, então, se você é novo no mercado ou está afastado dele, leia, se familiarize. Siga as pessoas no setor no Twitter, conecte-se com elas no LinkedIn e procure blogs e vídeos relevantes.

Como usar palavras poderosas durante entrevistas de emprego:
Não há necessidade de memorizar listas de palavras, em vez disso, à medida que você pratica suas respostas a perguntas comuns de entrevistas, fique atento às suas escolhas verbais. “Ajudar” continua aparecendo? Opte por verbos mais ativos e fortes, como criei, gerei, fiz, etc.
Se possível, evite frases vagas e seja mais especifico, por exemplo, um projeto “resultou em um salto de 25% nas vendas“, é muito melhor do que “teve um bom desempenho”.

Vale destacar que não é apenas durante as entrevistas que a escolha de palavras é importante, opte por palavras fortes, que indicam ação em seu currículo também.

Fonte: Rio Vagas

Quais os tipos de escalas permitidas por lei na CLT?


As escalas citadas abaixo são as comuns dentro dos contratos que adotam a CLT e convenções coletivas.

Escala 5×1:
Bastante aplicada em empresas de telemarketing, a escala 5×1 consiste em um formato onde o colaborador tem 1 dia de folga a cada 5 dias trabalhados, nessa escala de trabalho, a rotatividade de folga acontece de forma contínua.
Com o modelo 5×1, o trabalhador também trabalha em domingos e feriados, já que a rotatividade dos dias de folga é fundamental para que a empresa continue sua produção, isso também significa que os colaboradores têm uma jornada diária de 7 horas e 20 minutos por dia.
Vale ressaltar que o artigo 386 da CLT prevê que mulheres em regime de escala 5×1 tenham um domingo de descanso a cada 15 dias, enquanto isso, os homens que trabalham nessa escala devem ter um domingo de folga em até 7 semanas, como previsto no Art. 2º da Portaria 417 do TEM.

Escala 5×2:
Esse é o modelo comum de empresas que não funcionam aos finais de semana, sendo que a escala de trabalho consiste em cinco dias de trabalho seguidos de 2 dias de descanso, uma jornada distribuída em 5 dias de trabalho segue o modelo de 44h semanais, sendo assim, o colaborador trabalha 8h48min por dia. Dessa forma, na escala 5×2, o trabalhador é recompensado com o pagamento de horas extras ou banco de horas caso seja necessário trabalhar no sábado ou no domingo.

Escala 6×1:
Outro formato de escala de trabalho bastante utilizado é o 6×1, neste formato de escala de folga, a cada 6 dias seguidos de trabalho, o colaborador descansa 1, essa escala 6×1 permite flexibilizar a jornada do trabalhador de forma que ele cumpra uma carga horária diferenciada a cada dia.
Algumas empresas que adotam jornadas de trabalho diversas, em um dos casos, o funcionário tem jornada laboral de 8 horas por dia de segunda a sexta e 4 horas no sábado, por exemplo.
Algumas empresas dividem as 44h semanais igualmente pelos 6 dias, com o trabalhador realizando 7h e 20min de serviço todos os dias, de segunda a sábado, é necessário ficar atento ao horário de trabalho diário e garantir que os funcionários realizem suas escalas de forma correta.

Escala 12×36:
A escala 12×36 é bastante utilizada em instituições da área de saúde, como hospitais, e também em empresas de segurança, essa escala também é comum para porteiros, neste modelo de escala de trabalho, o profissional trabalha 12 horas seguidas e descansa pelas próximas 36 horas.
Este formato de controle de jornada não está previsto na CLT, mas, é negociado entre sindicatos e empresas. Esse modelo de trabalho pode ter incidência recorrente de adicional noturno e deve contar com uma convenção coletiva para que a remuneração contemple todos os direitos do funcionários que a praticam.
As empresas que trabalham com a escala de trabalho 12×36 também devem estar atentos aos impactos que a remuneração possui quanto a feriados, e a forma como a escala deve ser adaptada para os trabalhadores que possuem carga de trabalho semanal reduzida, sendo assim, para aplicar esse tipo de escala de trabalho, é preciso entender todas as suas particularidades.

Escala 18×36:
Igualmente ao modelo de escala de trabalho anterior, o 18×36 não está previsto em legislação, mas é negociado entre empresas e sindicatos, o trabalhador realiza suas atividades por 18 horas consecutivas e descansa 36 horas sequenciais.
Deve-se ter as mesmas preocupações com essa escala de trabalho, para que todos os direitos do trabalhador sejam garantidos, para isso, a convenção coletiva adotada pela empresa e a negociação feita com o sindicato devem ser claros, para que não haja discrepâncias que possam gerar processos trabalhistas.

Escala 24×48:
Na escala 24×48, bastante utilizada por órgãos do Exército e Polícia, o profissional trabalha 24 horas ininterruptas e descansa por 48 horas consecutivas.
Ela possui regimes únicos para intervalos intrajornada, pausas, escalas de folga e muito mais, a remuneração oferecida para essa escala de trabalho contempla sua extensão e todos os principais direitos, é incomum que negócios do setor comercial ou industrial adotem esse tipo de jornada, que não é prevista na CLT para nenhum desses casos.


Como é feito o controle da jornada de trabalho?


Controle da jornada:
O controle convencional do tempo de trabalho prestado é feito por meio do ponto. De acordo com o artigo 74, parágrafo 2º, da CLT, "para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho". E, de acordo com a jurisprudência do TST (Súmula 338), a prova a respeito da jornada deve ser feita pelo empregador. A não apresentação injustificada dos controles de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho alegada pelo empregado.

Intervalos:
O chamado intervalo intrajornada, período destinado ao repouso e à alimentação, não é computado na jornada de trabalho. De acordo com o artigo 71 da CLT, quem trabalha mais de seis horas tem direito a um intervalo mínimo de uma hora, se a jornada é inferior a seis horas, o intervalo é de no mínimo 15 minutos. Quando o período de descanso é descumprido, o empregador fica obrigado a remunerar o período correspondente como se fosse horas extras, ou seja, com acréscimo de no mínimo 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

O intervalo de uma hora pode ser reduzido em situações especiais relacionadas ao fornecimento de refeições em espaço adequado para 30 minutos, mediante autorização do Ministério Público do Trabalho. A Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017) passou a admitir a redução para 30 minutos, desde que haja previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho.

Horas extras:
A legislação trabalhista brasileira permite que os empregados prestem até duas horas a mais de trabalho por dia mediante acordo individual, convenção ou acordo coletivo. Essas horas além da jornada devem ser pagas com adicional de pelo menos 50% do valor da hora normal ou compensadas por meio de banco de horas.

Horas de deslocamento:
Antes da vigência da Reforma Trabalhista, o período gasto no trajeto entre a casa e o trabalho nos casos em que o empregador fornecia transporte aos empregados para o trabalho realizado em locais de difícil acesso (plantações, áreas de mineração ou construções, fábricas situadas fora do perímetro urbano) e não servidos por transporte público disponível era considerado tempo à disposição do empregador e deveria ser remunerado. Agora, o período não mais integra a jornada de trabalho.

Tempo à disposição:
Outra mudança da Reforma Trabalhista diz respeito a atividades que antes eram incluídas na jornada de trabalho ou pagas como horas extras com o entendimento de que o empregado estava à disposição do patrão. De acordo com o texto atual, não é computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal quando o empregado, “por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares”. Essas atividades, listadas expressamente no artigo 4º, parágrafo 2º, da CLT são: práticas religiosas, descanso, lazer, estudo, alimentação, atividades de relacionamento social, higiene pessoal e troca de roupa ou uniforme.

Turnos ininterruptos:
Essa modalidade de jornada é adotada em ramos de atividades que exigem operação ininterrupta, como refinarias, montadoras de automóveis e siderúrgicas. Nela, os empregados trabalham em constante revezamento e, portanto, têm a cada dia um horário diferente. Muitas vezes, a jornada abrange períodos diurno e noturno ou, devido à escala de serviço, pode ser cumprida alternadamente no período matutino, vespertino e noturno.

Esse regime acarreta desgaste à saúde superior ao de quem trabalha em horários regulares. Por isso, a Constituição (artigo 7º, inciso XIV) limitou a jornada em turnos de revezamento a seis horas por dia. Essa duração só pode ser alterada por meio de negociação coletiva.

Algumas atividades, como as de enfermagem e de vigilância, exigem o trabalho em plantões. Para esses casos, a jurisprudência do TST (Súmula 444) admite, excepcionalmente, a adoção da jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso (12 X 36), tendo em vista a sobrecarga resultante.

Entre os requisitos para a regularidade dessa modalidade estão a previsão em lei ou em convenção ou acordo coletivo de trabalho. A Súmula 244 assegura a remuneração em dobro do valor relativo ao trabalho prestado nos feriados e afasta o direito ao pagamento de adicional referente ao trabalho prestado na 11ª e na 12ª horas.

Trabalho externo:
Essa modalidade de trabalho abrange as atividades incompatíveis com a fixação de horário porque a prestação de serviço não exige a presença na empresa, como no caso de vendedores, entregadores e motoristas de caminhão. De acordo com o inciso I do artigo 62 da CLT, essa condição deve ser anotada na carteira de trabalho e no registro de empregados.

Teletrabalho:
Outra inovação trazida pela Reforma Trabalhista foi a regulamentação do teletrabalho. A lei introduziu na CLT o artigo 75-B, que define essa modalidade como “a prestação de serviço preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo”.

Em relação à jornada, com a mudança na legislação, o teletrabalho foi inserido nas exceções à regra geral das oito horas diárias listadas no artigo 62 da CLT.

Fonte: TST

O que é jornada de trabalho?


Jornada de trabalho é o período durante o qual o trabalhador está a disposição da sua empresa, e este tempo está estabelecido no Direito do Trabalho, cada país possui sua própria regulamentação para a quantidade de horas na jornada de trabalho, seus limites e considerações específicas.

No Brasil, a jornada de trabalho é regulamentada pela Constituição Federal, expressa através da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que estabelece que o limite de 8 horas diárias ou 44 horas semanais de trabalho, sem considerar o período de repouso e refeição, nem do tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho, como fazendo parte das horas de trabalho.

A limitação da jornada de trabalho decorre do direito à vida, na medida em que o excesso de horas de trabalho poderá acarretar a perda da própria vida ou uma restrição à sua qualidade.

No Brasil, todo trabalhador contratado com carteira assinada, ou seja, numa relação de emprego, tem a jornada de trabalho estipulada no contrato de trabalho. A lei exige que fique clara, por escrito, a duração do trabalho que esse profissional terá de cumprir diariamente.

Duração da jornada de trabalho:
A Constituição da República, em seu artigo 7º, inciso XIII, inclui, entre os direitos dos trabalhadores, a “duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”. O inciso XIV prevê a “jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva”. Na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o tema é tratado na Seção II, artigos 58 a 65.

Algumas categorias cumprem jornada diferenciada por terem regulamentação própria. É o caso de bancários (seis horas diárias ou 30 horas semanais), jornalistas (cinco horas diárias ou 30 horas semanais), médicos (quatro horas diárias), aeronautas (devido às peculiaridades da atividade, a jornada pode chegar a 20 horas), radiologistas (24 horas semanais) e advogados (quatro horas diárias ou 20 horas semanais), entre outros.

Fonte: TST

Quais os meios de pagamentos mais utilizados?


Dinheiro
Apesar de não estar na disputa do primeiro lugar, o dinheiro ainda é uma forma de pagamento muito utilizado nas lojas físicas, principalmente, nos estabelecimentos que vendem produtos com preço baixo, a vantagem do empreendedor em aceitar dinheiro é de não ter que pagar taxas de transação.
Mas, sabemos que quem domina o mercado é o cartão, seja ele de débito ou crédito, por isso, é importante também aceitar essas formas de pagamento para vender mais.


Cartão:
Como já dissemos acima, é importante ter uma variedade de formas de meios de pagamento para dar opções ao cliente, o cartão de débito ou crédito, é o método mais usado na hora de realizar compras ou pagar por serviços, por isso, é ideal que o seu negócio aceite cartão como forma de pagamento, além de atender o seu cliente, você recebe o valor total cobrado por seu serviço ou produto, mesmo se for uma quantia alta, é uma forma efetiva de combate a inadimplência e possui a praticidade no controle das transações.
Em lojas físicas, é importante ter uma estrutura bem instalada para conseguir receber os pagamentos via cartão, maquininhas que aceitem diversas bandeiras para que você não perca nenhuma venda por instabilidade ou por falta de sistema.
Mas e se sua loja for online, como realizar a cobrança por cartão? Você precisa contar com um software que integre todas as funcionalidades, que faça a ponte entre a compra que foi realizada em seu e-commerce com a adquirente e o banco emissor. Você precisa de um gateway de pagamento. 


Gateway de pagamento:
Basicamente, um gateway realiza o tráfego entre os dados necessário, como número do cartão, cvv, nome do comprador, para que um pagamento aconteça entre o lojista e a adquirente de forma criptografada, para que todas as informações continuem confidenciais e seguras.


Adquirente:
As adquirentes analisam, processam e liquidam operações de cartões, sejam de débito ou crédito, ou seja, é um canal de comunicação seguro entre loja (física ou e-commerce) com o banco/bandeira para validar os dados do consumidor e aprovar a compra.

Subadquirente:
As subadquirentes são intermediadoras, responsáveis pela aprovação dos pagamentos e pela segurança das transações realizadas, sem a necessidade de filiação a um banco ou adquirente, reduzindo processo burocráticos.

Boleto Bancário:
Sendo o segundo meio de pagamento mais utilizado no Brasil, o boleto bancário tem a vantagem de atender qualquer pessoa, o consumidor não precisa ter conta em banco nem cartão de crédito ou débito, além de ser uma opção barata para quem emite, o pagamento do boleto pode ser feito em lotéricas, caixa eletrônico, Correios ou internet banking.
Para que sua empresa emita boletos é preciso ter uma conta corrente aberta em um banco e ter uma carteira de cobrança vinculada a esse banco, o ideal é ter uma solução para a emissão de boletos vantajosa, assim é possível reduzir custos e ter benefícios como o cálculo das multas automático e inserido já na segunda via emitida, controle financeiro e agilidade, mais autonomia e segurança para o seu negócio decolar.


Débito recorrente:
O débito recorrente ou economia recorrente, é quando um produto ou serviço é utilizado mais de uma vez, de forma contínua, quando falamos assim, pensamos apenas em serviços, como TV à cabo, mensalidade de escola e academia, mas, já é possível comprar produtos de forma recorrente, como em clubes de assinatura ou até mesmo em alguns e-commerces que oferecem a compra de produtos que você utiliza todo mês.
Mas como isso funciona? O limite do cartão do cliente não fica comprometido, todo mês é descontado apenas o valor da parcela do serviço ou do produto, deixando-o à vontade para utilizar o restante da forma que quiser. Sua empresa fica sem a preocupação de cobrá-lo todo mês e ainda tem uma redução na taxa de inadimplência. 

Fonte: Blog Vindi

Existe o lado negro da cultura corporativa?

Veja abaixo o infográfico sobre o lado negro da cultura corporativa e seus típicos comportamentos que muitas vezes dificultam seu negócio:


O que é cultura organizacional forte e consolidada?


Quando dizemos que tal empresa possui uma cultura organizacional forte e consolidada significa que tudo funciona de acordo com os mesmos valores e crenças, além dos funcionários possuírem comportamentos parecidos, até mesmo os processos, ações e decisões parecem expressar o que a empresa realmente valoriza.
Nesses casos, é possível perceber o alinhamento interno da organização que garante que todos estejam em sintonia, aumentando o seu desempenho, daí a importância da cultura organizacional forte.

Foco e produtividade:
Uma cultura organizacional eficiente atinge diretamente a produtividade dos funcionários no ambiente de trabalho, isso porque tendo uma cultura consolidada, a empresa consegue motivar seus funcionários e ajudá-los a crescer junto com ela, mas vale lembrar que para dar certo, a empresa deve deixar muito claro quais são as visões e valores que sustentam a sua cultura organizacional.
Afinal, para que o comportamento de seus funcionários seja compatível com o que a empresa quer transmitir, ele deve estar alinhado à cultura organizacional e ser aplicável a todos.
E uma empresa que se preocupa em tornar a sua cultura organizacional forte e eficiente é capaz de transformar o ambiente de trabalho, aumentando a produtividade, o foco e a sintonia entre todos os colaboradores.

Para gerar resultados positivos:
Uma empresa que compreende a importância da cultura organizacional deve deixar bem claro quais são os valores e comportamentos que deseja transmitir, além disso, ela deve se fazer sempre presente, clara e envolver absolutamente todos os departamentos da empresa, só assim é possível garantir que os colaboradores compreendam quais os hábitos e comportamentos esperados para que estejam de acordo com as características que a empresa valoriza.
A disseminação da cultura tem que ser feita de modo que todos tenham acesso, independentemente dos cargos que ocupam, isso pode ser feito de formas simples como por meio de banners e informativos, intranet, entre outros. A empresa que investe em uma boa cultura e na gestão de pessoas tem grandes chances de colher bons frutos e obter sucesso, pois estando atenta a esses fatores a empresa consegue satisfazer melhor os seus clientes e ainda gerar mais lucro.

Fonte: Siteware

Porque devo continuar a estudar?





Aprenda técnicas de redação de forma gratuita e online


A Fundação Bradesco está com o curso online grátis “Técnicas de Redação” em aberto em sua escola virtual, a oportunidade de aprendizado é voltada a quem deseja aprimorar a prática, se preparar para concursos e turbinar o currículo. 

“Criada em 2001, a Escola Virtual é um portal de e-learning dedicado a oferecer cursos gratuitos e 100% online em diferentes áreas, tais como Administração, Contabilidade e Finanças, Informática, Desenvolvimento Pessoal e Profissional, e Educação Básica e Pedagogia.

Curso online grátis “Técnicas de Redação”
O objetivo do curso é aprimorar os conhecimentos sobre escrita dos alunos. Saber escrever bem é essencial para quem deseja entrar no mercado de trabalho, se recolocar profissionalmente, passar em concursos públicos e vestibulares, entre outras situações.
Durante as aulas, são abordados gêneros textuais diversos, como: carta do leitor, dissertação, além das etapas do planejamento da comunicação escrita para produzir bons textos e os critérios pelas quais são avaliadas as produções textuais.

Conteúdo programático:
  • Capítulo 1 – Gêneros jornalísticos
  • Capítulo 2 – Progressão textual
  • Capítulo 3 – O texto dissertativo-argumentativo
  • Capítulo 4 – A intertextualidade

Inscrição no curso online grátis:
Os interessados em obter mais informações e se cadastrar no curso online grátis “Técnicas de Redação” devem acessar o site da Fundação Bradesco e se inscrever.

Fonte: Rio Vagas

6 habilidades essenciais para o mercado de trabalho

Competências que podem alavancar sua carreira, mas, que não são contempladas nos moldes tradicionais de ensino



Algumas habilidades importantes, como liderança, oratória, inteligência emocional, produtividade e persuasão, não são ensinadas nos moldes de educação tradicional, mas, são essenciais para profissionais que querem se destacar na carreira ou no próprio negócio. 


1. Metas e produtividade:
Tudo começa com o estabelecimento das metas, elas são importantes para mostrar – e lembrar – uma direção, precisam estar sempre alinhadas com o propósito e objetivos de longo prazo, sem uma meta bem estabelecida, o profissional fica como um barco perdido no mar: está a deriva e não sabe para onde ir, é muito mais fácil traçar o caminho errado, e o pior: sem nem se dar conta disso.
Metas claras mantém os profissionais em movimento e são uma ótima base no momento de tomar as melhores decisões.

2. Ter inteligência financeira:
A inteligência financeira não está ligada a grande quantidade de dinheiro na conta bancária, mas, sim em planejamento, por ter uma maior estabilidade, o profissional que aplica inteligência financeira consegue fazer escolhas com maior autonomia, sem as amarras de boletos.

3. Erro e aprendizado:
Uma ideia original tem a sua possibilidade de erro e consequentemente, os erros estão fortemente ligados ao aprendizado, todas as pessoas de sucesso também falharam, ainda assim, desde cedo as pessoas são programadas para achar que errar é ruim.
Na escola aprende-se que só existe uma resposta certa para cada pergunta, portanto, há a necessidade do fortalecimento de uma cultura que mostre o potencial construtivo do erro, o primeiro passo para a evolução de uma postura mais assertiva diante dos obstáculos é aceitá-lo.

4. Boas relações e capacidade de comunicação:
A sociabilidade é uma característica inerente do ser humano e ter bons relacionamentos interpessoais só traz vantagens no mercado de trabalho, por mais qualificado que seja, a falta de habilidades comunicativas pode ser uma desvantagem para o profissional, se expressar de maneira coerente e clara é o primeiro passo para alavancar a carreira e suas ideias.

5. Marketing básico:
O marketing é necessário em diversas profissões, principalmente para alcançar metas, por mais que o profissional seja competente no que faz, se seu trabalho não for reconhecido ou visto, a consolidação de sua carreira pode ser mais devagar.

6. Autoconhecimento e inteligência emocional:
Como lidamos com os problemas faz a diferença na vida pessoal e profissional, não é recomendável procrastinar ou ignorar essas situações complicadas, esses problemas podem se transformar em circunstâncias desgastantes e complexas, para lidar com esses momentos, é necessário que o profissional una autoconhecimento com inteligência emocional.


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Alguns tipos de resultados por área para escrever no Currículo


Veja alguns tipos de resultados que podem ser descritos, como sugestão, para diversas áreas profissionais:

Administração e área financeira:
  • economia financeira para a empresa
  • redução de custos
  • melhorias em processos em geral
Vendas:
  • aumento do volume de vendas
  • melhorias nos processos de vendas com o cliente
Produtos e serviços:
  • aumento de qualidade dos produtos e serviços
  • aumento de produtividade
  • diminuição de prazos de entrega e/ou de conclusão de atividades
Recursos Humanos:
  • redução de turnover
  • retenção de talentos para a empresa
  • economia em processos de desligamento e audiências de rescisão contratual
  • melhorias no clima organizacional
  • diminuição dos prazos nos processos de recrutamento e seleção
  • aumento da qualidade das contratações
Marketing:
  • aumento de vendas
  • desenvolvimento de novos produtos
  • atração de novos clientes e retenção dos antigos
  • ampliação do Market share
Área jurídica:
  • geração de economia em acordos trabalhistas
  • renegociação de contratos
  • economia a partir de revisão e planejamento tributário
Compras:
  • economia nos processos de compras
  • economia na identificação de novos fornecedores
Tecnologia da informação:
  • desenvolvimento e implantação de sistemas que geraram economia e/ou eficiência, produtividade e qualidade em processos da empresa
  • migração de sistemas antigos para novos, alinhando a empresa com o mercado
  • integração de sistemas e processos de negócios com empresas, clientes e fornecedores
  • Profissionais de todas as áreas podem falar em resultados

Para algumas áreas profissionais é mais fácil falar em resultados obtidos, pois, para elas há números que apoiam a descrição de resultados, para outras, nem sempre os resultados são quantificáveis em números. Não se esqueça: se você é um profissional que, como muitos, afirma ter “foco em resultados”, prepare-se para falar sobre resultados com total autoridade sobre o assunto!

Fonte: Curriculum

Como descrever as realizações profissionais no Currículo?


Como descrever as próprias realizações profissionais?
O que dizer e como dizer sobre elas?

Descrever as próprias realizações profissionais ao longo da carreira nem sempre é uma tarefa fácil, é neste ponto que surgem dúvidas e erros muito comuns, desde erros de português, repetições de conteúdo e parágrafos muito longos até o próprio conteúdo da frase, ora com excesso de informações, ora com menos informações do que seria o ideal.

Textos extensos e excesso de detalhes técnicos que podem até parecer relevantes para você, mas, não serão compreendidos por quem lê o currículo podem diminuir significativamente as possibilidades de sucesso, além disso, junto com o seu currículo, talvez sejam analisados centenas ou até mesmo milhares de outros currículos.

O ideal na hora de descrever as experiências é comunicar cada realização profissional com um texto leve, fácil de ler e entender, que ajude o leitor, não importa qual seja a área profissional dele, a entender perfeitamente o que está sendo dito, transmitindo suas principais forças ou diferenciais competitivos, utilizando palavras-chave que retratem suas verdadeiras qualificações técnicas e pessoais e um layout que ressalte seus melhores resultados.

O que escrever?

Nessa altura você já relembrou e anotou todas as suas realizações profissionais e já selecionou quais delas são as mais importantes, agora é hora de dar uma forma para cada realização, o ideal é que cada realização comunicar que:
  • Havia um “problema” ou desafio a superar (exemplos: queda nas vendas da empresa, produtividade, processos com falhas);
  • Que você tenha solucionado?;
  • A partir de determinada ação, que é a realização em si (exemplos: desenho ou implantação de um novo processo, identificação de melhorias em produtos, etc.);
  • E com isso você obteve um resultado para a empresa (exemplos: aumento no volume de vendas ou de produtividade, processos mais eficientes, maior qualidade no produto ou serviço).

Isso tudo dá uma ideia sobre o que uma descrição de experiência deve conter, mas, como fica na prática?

Na prática, escreva frases em torno de 15 a 25 palavras, com a seguinte estrutura:
  • Inicie a frase com substantivos que representem a ação realizada da maneira mais positiva possível:
    • Gerenciamento;
    • Implantação;
    • Elaboração;
    • Aprimoramento;
    • Aceleração;
    • Aumento; 
    • Expansão; 
    • Organização; 
    • Reorganização; 
    • Fortalecimento; 
    • Liderança; 
    • Padronização; 
    • Simplificação; dentre outros)
    • Descreva a ação em si:
      • Liderança no projeto de implantação de novos processos de vendas, etc.
      • Resuma o modo como você executou a ação
        • Identificando gargalos e falhas e sugerindo melhorias.
      • Conclua a frase com o resultado obtido (numérico ou qualitativo):
        • “…obtendo aumentos significativos no volume de negócios e maior satisfação dos clientes” ou “…obtendo aumento de 30% nas vendas no primeiro mês após a implantação” )

      No final, conforme os exemplos de realizações dados acima, você terá uma frase com a seguinte estrutura:
      • Liderança na implantação de novos processos de vendas, identificando falhas e melhorias, obtendo sucessivo aumento no volume de negócios desde o primeiro mês de implantação.

      Ou seja, nesta frase, o profissional tinha um desafio a enfrentar (aumento nas vendas), que ele superou ao liderar a implantação de novos processos, promovendo melhorias que levaram ao resultado esperado.

      Fonte: Curriculum