domingo, 23 de agosto de 2020

Será que realmente preciso fazer Transição de Carreira?

 

Você tem uma carreira que não gosta, mas, não consegue sair dela.
Os seus amigos estão se dando bem em outras áreas e você continua deixando a vida te levar de um emprego ruim para outro, sem nunca parecer evoluir, cresce, chega uma hora que você quer tomar uma decisão para mudar isso, mas, não sabe o que precisa fazer.

Esta situação é bem mais comum do que parece.
Acredite: você não é o único por aqui que pensa assim, o que você precisa começar é a se planejar! Isso não significa necessariamente se planejar para mudar de carreira, mas, pelo menos entender aonde você quer chegar e como fará isso, às vezes, o seu “emprego ruim” atual pode até ser a melhor maneira de chegar lá!

Não olhe para a “grama do vizinho”:
Muitas vezes nos sentimos frustrados com a nossa carreira, isso é normal, parece que não estamos evoluindo, que a área de atuação é ruim e que os nossos amigos estão se dando bem melhor!
Tome muito cuidado com isso, pois, a grama do vizinho realmente pode parecer mais verde, mas, pode ser apenas uma ilusão, além disso, será que você seria realmente feliz fazendo o que eles fazem?

Talvez você não precise mudar de carreira…:
Cada empresa tem uma cultura organizacional diferente, assim como os chefes/líderes têm as suas maneiras de gerir suas equipes, se você estiver em um ambiente que não tem nada a ver com você, as chances de você se sentir insatisfeito, mesmo trabalhando com o que ama fazer, são grandes, daí fica aquela sensação de que você está na carreira errada, quando na verdade é apenas a empresa ou o chefe…
Acesse o site 99jobs.com e faça o teste 99match, mesmo quando você não está procurando por um novo emprego, ele irá te mostrar um teste de valores para te ajudar a descobrir quais empresas combinam mais com você, onde você encontraria um ambiente de pessoas que pensam mais ou menos da mesma forma que você e acreditam nas mesmas crenças. Se você já tiver um trabalho, faça o 99match para descobrir se você combina com a sua empresa atual!

Saiba o que procurar:
Tá, você já viu que a sua área não é mesmo o que você quer. Mas se você não sabe o que quer fazer, não vai adiantar nada procurar por um novo trabalho. As chances de você cair na mesma situação que já está hoje, arranjar um emprego que você não gosta, são muito altas. Como dizemos: mudar o endereço do seu problema. É por isso que você não pode se desesperar e fazer esta mudança impulsivamente.
Faça um planejamento da sua carreira. Entenda exatamente o que você quer fazer, onde você quer estar daqui cinco anos (sim, a famosa pergunta clichê de toda entrevista de emprego vai te ajudar muito a entender o que você quer para o seu futuro) e por onde você pode começar a trilhar a sua nova carreira. Procure por oportunidades que te colocarão nos trilhos certos, mesmo que você ganhe um pouco menos do que seu emprego atual — com certeza você crescerá muito e mais rápido tendo um propósito.

Não faça outra faculdade sem testar a nova área antes:
Uma das possíveis decisões de quem está insatisfeito com a carreira e quer mudar de área é cursar uma nova faculdade. Afinal, é assim que muita gente começa uma carreira, certo? Mas se você já tentou uma vez dessa forma, será que vale a pena se jogar em uma vida acadêmica para descobrir, quatro anos depois, que não era nada disso que você queria; de novo!
Não comece uma segunda faculdade sem antes testar a área em que você quer trabalhar. Entenda como as suas experiências profissionais de hoje podem te ajudar a conseguir um trabalho nesta nova área, adapte o seu currículo e tente um estágio ou um trabalho de entrada. Se for isso mesmo, entre no curso. Você pode inclusive buscar uma oportunidade de recolocação na própria empresa onde já trabalha.

Converse com o seu chefe e proponha uma mudança gradual:
Se você tem um bom relacionamento com o seu chefe e acredita que a sua empresa é o lugar onde você queria estar, mas, o seu trabalho não é exatamente o que você queria estar fazendo, vale a pena trocar uma ideia sincera com o seu chefe. Se você sentir abertura para isso, proponha que você incorpore algumas tarefas e funções da sua nova área de atuação à sua rotina atual.
Desta forma você não sentirá a pressão esmagadora da mudança radical, manterá o seu trabalho na empresa onde gosta de trabalhar e experimentará a nova área que deseja trabalhar. Se você perceber que é isso mesmo que quer fazer, pode se jogar, pedir por uma posição integral ou até procurar um trabalho em outra empresa. Se não for, você certamente passará a valorizar muito mais as suas antigas funções!


Como preparar um Currículo para Transição de Carreira?



Mudança na área de atuação:

Mudar de carreira é uma decisão que exige coragem e planejamento. Para Diretora Executiva da ABRH-RJ, Clarissa Frossard, é importante fazer uma autoavaliação para saber se o momento é o mais apropriado para fazer essa mudança de percurso. Depois, o candidato deve adequar sua apresentação às novas oportunidades. Não basta mudar o objetivo do seu CV. Tem que reformulá-lo por inteiro! No sumário inicial, mencione, de forma breve, as razões da mudança de carreira.

O principal obstáculo para as pessoas em transição de áreas é a falta de experiência prévia, o que reduz as chances de conseguir a oportunidade. Clarissa afirma que um caminho possível é tentar buscar no repertório profissional competências que mostrem que como pode agregar valor atuando no novo segmento.

A especialista em gestão de carreira Telma Abreu acrescenta que, além de evidenciar habilidades como vontade de aprender e pró-atividade, o interessado deve investir em cursos e trabalhos voluntários que ajudem a demostrar o interesse na mudança. As empresas já perceberam que ter uma equipe diversa é benéfico para o negócio e muitas estão abertas a contratar profissionais em transição... principalmente startups, se vê, por exemplo, pessoas de marketing atuando no comercial; engenheiro de produção trabalhando em finanças; pessoas de administração migrando para em gestão de conflitos.


Formulação de currículos:

Indispensáveis...
Segundo um levantamento feito pelo site Zety, 99,85% dos currículos contêm informações pessoais; 98,33%, experiência de trabalho; 97,25%, educação; 89,81%, as habilidades; e 88,75%, um objetivo...

Para se destacar...
O ponto principal é usar algumas seções adicionais em seu currículo para que os recrutadores possam confirmar suas qualificações...

Seções adicionais...
São exemplos que podem ser usados: idiomas, certificados; atividades adicionais, interesses, softwares, referências, cursos, licenças e publicações...

Soft skills...
As habilidades comportamentais que costumam aparecer nos currículos são: comunicação (11%), liderança (9%), gestão de tempo (8%), resolução de problemas (7%), atendimento ao consumidor (5%), trabalho em equipe (5%), adaptabilidade (4,3%), organização (2%), criatividade (1,7%) e resolução de conflitos (1,6%)...

Hard skills...
Já as habilidades técnicas mais comuns são: Microsoft Office (12%), gestão de projetos (6%), Microsoft Excel (6%), Python (3,8%), Salesforce: (3,6%), Java ( 3%), SQL (2,9%) e Microsoft Word (2,7%)...

Palavras-chave...
Quem busca uma vaga como assistente administrativo deve investir nos termos: “serviço ao cliente” e “gestão de tempo". Já os cientistas de dados devem usar “machine learning”, “big data” e “ciência informação"...


Fonte: Extra Globo

Preciso ter currículos diferentes para cada vaga que me candidatar?

A resposta é sim, para aumentar chances, candidato deve preparar currículo diferente para cada vaga.



Candidatos a uma vaga de emprego precisam enviar de 30 a 50 currículos até conseguirem uma contratação. Foi o que revelou uma levantamento feito pelo site Zety, com base na análise de 133 mil perfis profissionais elaborados a partir da plataforma. A pesquisa ainda mostrou que a maioria dos usuários prefere criar um documento genérico e enviá-lo a todas as empresas com oportunidades disponíveis. Isso, no entanto, seria um grande erro, pois, 63% dos recrutadores ouvidos no estudo declararam que desejam receber currículos feitos especificamente para a oportunidade oferecida.

O especialista em recursos humanos Eduardo Félix explica a razão pela qual é preciso adequar as palavras-chave do documento às exigências da vaga.

— As empresas trabalham, hoje, com tecnologia para seleção: são robôs que filtram os candidatos, por isso, tem mais chances de conseguir um emprego quem personaliza o currículo a cada candidatura — explica Félix, acrescentando: — A primeira busca que o entrevistador faz é pelo cargo desejado. É preciso que isso esteja no texto para acontecer o match (interesse mútuo entre candidato e recrutador).

A assessora em recolocação profissional Ticyana Arnaud concorda e sugere escrever no campo “objetivo” a posição que deseja ocupar:

— Quem recebe um currículo tem que olhar e saber exatamente para que oportunidade o interessado está se candidatando.

Ticyana ainda propõe selecionar dez vagas pelas quais se tem interesse e comparar quais são as palavras-chave em comum nas descrições. Após a análise, o candidato poderá inserir no currículo aquelas que têm a ver com o seu perfil.

Mas, não somente os currículos deverão ser ajustados, perfis em redes sociais profissionais, como o LinkedIn, também precisam estar alinhados aos objetivos de recolocação, para isso, diz a diretora executiva da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ), Clarissa Frossard, é fundamental investir em autoconhecimento.

— Reflita sobre o tipo de trabalho que busca: as oportunidades que se aplicam à sua realidade, os tipos de empresas que têm a ver com os planos futuros, e o que exatamente procura. Dedique-se a desenvolver, no ambiente digital, sua marca pessoal e uma boa narrativa de seu repertório profissional, para dar às empresas e aos recrutadores uma ideia de suas competências. Fortaleça conexões, procurando profissionais que admira para iniciar conversas.


Treinamento para a seleção

A crise no mercado de trabalho provocada pela pandemia deixou 8,9 milhões de trabalhadores desempregados no segundo trimestre deste ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a concorrência maior, os candidatos têm buscado treinamentos para melhorar a performance nos processos seletivos.

Esse é o caso do contador Leandro Farias, de 42 anos. Ele conta que mandou cerca de 40 currículos, fez dez entrevistas de emprego, mas não obteve sucesso, após a ajuda profissional, foi selecionado para três vagas e pôde escolher a que mais lhe agradava.

Após ter participado de 15 seleções sem êxito, a agrônoma Luiza Nunes, de 33 anos, também recorreu à consultoria, a conversa com a especialista a ajudou a entender o que eu queria fazer, que era mudar de área, e foi contratada como Analista de desenvolvimento de carreira.

A especialista em recolocação Ticyana Arnaud explica que o objetivo do treinamento é ensinar como funciona uma seleção do início ao fim. Ela explica que procura fazer um trabalho humanizado, para que o cliente consiga mostrar o amor dele à profissão.

Já o consultor Eduardo Félix atua exclusivamente na preparação para entrevistas, ele ensina as pessoas a dar as informações necessárias, de acordo com a descrição da vaga, para mostrar ao recrutador que o candidato pode repetir no futuro o que fez no passado.

Fonte: 
Extra Globo

sábado, 8 de agosto de 2020

Significado das SIGLAS em SAP

SAP: Systeme, Anwendungen und Produkte in der Datenverarbeitung.
ERP: Enterprise Resource Planning
HANA: High Performance Analytic Appliance
EHP: Enhancement Packages
ECC: Enterprise Core Component
ABAP: Advanced Business Application Programming