Não será mostrado nada na tela enquanto o comando estiver sendo executado. Depois de alguns minutos, pressione Ctrl+C para encerrar a leitura das conexões e finalizar a gravação dos dados no arquivo. Agora é só abrir o arquivo de? texto criado e começar a investigar quais são os serviços acessados a partir do seu computador.
Como interpretar os resultados?
Ao abrir o arquivo activity.txt você poderá notar que o conteúdo está dividido em quatro colunas principais: “Proto”, “Endereço local”, “Endereço externo” e “Estado”. A primeira indica o protocolo de comunicação utilizado pelo processo. A segunda e a terceira mostram os endereços IP utilizados e a última coluna exibe a atividade que estava sendo realizada no momento da leitura.
É na terceira coluna que os esforços serão concentrados, pois ela indica as URLs e endereços IP externos acessados utilizando a sua máquina. Uma maneira fácil de encontrar alguma atividade suspeita é olhar o nome dos processos, apresentados entre colchetes ao longo do documento.
Ao notar um processo estranho, verifique o endereço externo que ele utiliza. Se mesmo assim você não conseguir identificar do que se trata, uma boa saída é procurar pelo nome da atividade no Google. Se for algo comum nos computadores, certamente há algum site explicando do que se trata.
Outra forma de descobrir o serviço acessado é utilizando algum serviço que rastreia endereços IP. Duas boas opções são o IP Address Tracer e o Global Whois Search. Nos dois casos, você só precisa copiar o IP nos campos de pesquisa e aguardar até que a busca seja finalizada e os dados comecem a aparecer na tela.
Outras ferramentas
Existem diversos aplicativos que ajudam a monitorar as portas e conexões abertas em um computador. O CurrPorts é um dos mais usados pelos usuários com um pouco mais de experiência, pois é relativamente fácil de usar e a interpretação dos resultados exibidos na tela se dá de forma mais natural.
Há ainda o Wireshark, mais indicado para quem possui uma rede de computadores em casa, pois ele também analisa a troca de mensagens entre as máquinas conectadas pelo hub (ou switch). Assim, caso algum PC esteja infectado e a invasão acabe se propagando pela rede, você consegue detectá-la sem maiores problemas.
O que faço depois?
Se o resultado das investigações apontarem que o processo é, de fato, um invasor, é preciso tomar algumas providências para que ele seja eliminado do computador e não utilize mais a sua conexão. A maneira mais simples de fazer isso é utilizando aplicativos de segurança, como anti-spywares, que varrem a máquina em busca de possíveis sanguessugas de internet.
Caso as ferramentas não tenham efeito algum sobre o possível invasor, uma alternativa é buscar na rede mundial de computadores por injeções específicas para determinada praga. O Google sempre ajuda nessas horas. É muito comum as empresas de segurança lançarem soluções gratuitas para combater apenas determinadas ameaças.
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Agora que você já sabe como usar o “netstat” e viu como é fácil interpretar os dados e utilizar as informações fornecidas, comece as investigações em seu computador para descobrir se não há nenhum processo rodando escondido e que esteja prejudicando a sua conexão. Depois não se esqueça de voltar aqui para deixar um comentário contando a sua experiência.
Fonte da matéria: Tecmundo
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