sexta-feira, 19 de abril de 2019

Quais as competências mais importantes de um profissional?


Fonte da imagem: Portal pra valer

Quem está atento certamente também está preocupado, afinal, com a crise econômica tornando o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, sair na frente na procura por melhores colocações é um enorme desafio, especialmente em momentos de instabilidade, é preciso saber o que recrutadores e empresas estão procurando para conseguir se destacar entre os candidatos.

As competências são diferenciais para o mercado, independentemente do porte ou da área de atuação, a regra é basicamente a mesma: cada empresa precisa encontrar os profissionais adequados para seu meio. Por isso, é normal que cada negócio procure um perfil específico de colaborador, profissionais que se encaixam naquela cultura organizacional e têm determinadas habilidades técnicas. 

De toda forma, existem algumas habilidades que são imprescindíveis para todo profissional que deseja alcançar cargos de liderança e gestão em qualquer negócio, acompanhe abaixo e veja: 

* Gestão de pessoas - Liderança (ponto chave):

O tópico chefe versus líder já é quase lugar-comum quando o assunto é mundo corporativo. Resumidamente, enquanto o chefe se baseia apenas em sua posição hierárquica para exercer influência sobre a equipe, o líder usa seu conhecimento técnico, sua experiência e sua capacidade de diálogo para envolver e motivar os colaboradores. 

Os melhores chefes são, portanto, líderes, por outro lado, nem todo líder é chefe, ao contrário do que muita gente pensa, é sim possível se tornar referência para colegas, exercendo influência sobre a equipe, mesmo sem ocupar um alto cargo. É exatamente esse tipo de perfil que as empresas procuram: profissionais capazes de atuar em organizações dinâmicas, com hierarquia horizontalizada e maior liberdade. 

Isso não significa, no entanto, que os negócios não buscam algumas características clássicas de perfil de gestor, como a capacidade de cobrar a conquista de metas, coordenar a ação de liderados e colegas de trabalho e de desenvolver uma visão global da empresa, além de ser capaz de mediar e solucionar conflitos.

* Trabalho em equipe:

Atualmente quase todos funcionários de uma empresa precisam saber trabalhar em colaboração como parte de uma equipe para atingir objetivos definidos, as pessoas que possuem essa competência incentivam o compartilhamento de informações e o trabalho em parceria e encorajam ativamente outros a participar do processo de tomada de decisão. 

O Trabalho em equipe (Team building) é importante em todos os níveis dentro de uma organização, não apenas em nível gerencial. Deve ser observada a capacidade de trabalhar com outros departamentos, ajudar colegas do seu grupo de trabalho e saber receber feedback. Exemplos de comportamentos incluem: 
  • Responder de forma construtiva às ideias e sugestões dos outros.
  • Incentivar a participação ativa e a cooperação dentro e fora da equipe.
  • Trabalho em equipe é uma das competências mais importantes, qualquer que seja a posição dentro da organização.

* Raciocínio lógico:

O profissional precisa ser capaz de demonstrar que é capaz de considerar todos os fatos, pensando de forma inteligente para chegar a decisões importantes.

* Qualificação:

Em busca de excelência, as organizações de hoje valorizam profissionais com capacidades técnicas do mesmo nível. Nesse sentido, aqueles que correm atrás de alcançar excelência de atuação, garantindo atualização e ampliação de conhecimento, são mais valorizados. Traduzindo: quem procurar aprender sai na frente.

A qualificação pode ser buscada por qualquer um nas mais diferentes frentes. É possível participar de treinamentos obrigatórios e eletivos, fazer workshops, ir a encontros e conferências e, ainda, procurar um curso de especialização profissional. Entenda: quem procura qualificação mostra aos recrutadores e gestores que se esforça para alcançar metas mais altas e, assim, conseguir crescer com o negócio.

* Resolução de problemas:

Resolver problemas é uma habilidade fundamental que todos os colaboradores devem possuir. Pode ser algo simples como substituir numa falta de um colega até algo muito mais técnico, como superar um grande obstáculo durante o curso de um projeto. Exemplos incluem:
  • A capacidade de identificar a causa e os efeitos dos problemas no local de trabalho.
  • Analisar as informações existentes para encontrar soluções adequadas.
  • Pesquisar fontes de solução dos problemas.
  • Comunicar de forma eficiente com profissionais mais experientes.

* Resiliência:

Outra palavra que vem se tornando popular no mundo corporativo é resiliência, o termo vem da Física, área em que sua aplicação se refere a materiais que conseguem voltar a seu formato original mesmo após sofrerem deformações ou avarias. No mercado de trabalho, no entanto, ser resiliente é ser capaz de superar problemas e desafios sem perder o foco de grandes objetivos, o profissional resiliente se destaca, portanto, por conseguir trabalhar em ambientes competitivos ou instáveis. 

A resiliência é uma habilidade de ouro, mas, atenção: nada de confundi-la com teimosia, ok? Afinal, não se trata de insistir em soluções problemáticas, mas, sim ser capaz de identificar equívocos, aprender com eles e traçar estratégias para dirimi-los agora, evitando-os no futuro. 

A resiliência também tem a ver com capacidade de um profissional se adaptar a novos cenários de maneira rápida, e isso não acontece apenas quando surge um problema, no caso de mudanças de cargo ou de área de atuação dentro da própria empresa, por exemplo, que são situações relativamente comuns no mercado atual, o profissional deve ser capaz de se adaptar de forma rápida, sem acrescentar empecilhos ou relutar. Essa característica também é vista com bons olhos por recrutadores.

* Pensamento crítico:

Pensamento estruturado, capacidade de comunicação clara, habilidade de fazer as perguntas certas, de reconhecer o problema atrás do problema e de olhar para uma questão sob diferentes perspectivas define o conceito de pensamento crítico. Especialistas no assunto definem esta como a competência do século 21. 

No relatório publicado pelo Fórum Econômico Mundial, o pensamento crítico é definido como o uso da lógica e da racionalização para identificar forças e fraquezas de soluções alternativas, conclusões e abordagens a problemas, na segunda posição do ranking para 2020, esta era a quarta habilidade mais destacada nas previsões do Fórum em 2015.

* Planejamento:

Profissionais que têm boa visão de curto prazo e conseguem responder a situações inesperadas de maneira satisfatória são sempre bem-vindos, porém são ainda mais disputados aqueles que também são capazes de olhar para um futuro mais longínquo, preparando-se da maneira certa para o que está por vir.

Ser capaz de realizar um planejamento equilibrado, prevendo etapas e buscando soluções preventivamente é essencial para entrar em uma grande corporação ou ascender profissionalmente.

Colaboradores que possuem um plano de desenvolvimento profissional, com metas e objetivos de carreira, também são vistos com bons olhos por recrutadores, isso acontece porque esse plano ajuda a manter o foco e a motivação, o que coloca tais profissionais em destaque.

* Comunicação:

Quem sabe expressar suas opiniões, apresentar sua visão e desenvolver argumentos de forma clara certamente é um profissional com mais chances de sucesso, o colaborador comunicativo é procurado por empresas tanto durante processos de seleção como ao surgir a possibilidade de ascensão dentro da organização.

É importante lembrar que parte crucial da boa comunicação está em saber escutar sugestões e críticas de colegas e subordinados, considerando essas informações e oferecendo respostas satisfatórias, essa é a chave para construir um ambiente de trabalho mais integrado e com menores possibilidades de conflitos.

Também não se esqueça de sempre evitar a troca de informações truncadas e prejudiciais. Sim, estamos falando da famosa fofoca! Toda empresa quer passar longe desse antigo problema, por isso, quem é capaz de estabelecer canais de comunicação transparentes e objetivos com os colegas e com o próprio negócio tende a ser mais valorizado.

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